quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Atividade Final

Atividade individual:

Discutindo o texto:Por uma política da diferença,de Elisabeth Macedo. Foi pedido  um resumo sobre este texto.
  A autora inicia o texto trazendo à tona a questão das ações afirmativas criticando a forma a forma como outros aspectos  que não os raciais são inseridos nela pela sociedade  afim de que haja uma falsa ideia de "harmonia" entre a culturas. Mais à frente ainda sobre esta conjuntura Macedo ( 2006) nos faz pensar sobre o que realmente de forma efetiva é feito no que compele as questões pedagógica nas  universidades para além de interesses em rendimento escolar. E nos mostra  que o que há é a "ideia de privação cultural" ao passo que o que aprendemos tanto nas escolas quanto na universidade é  em sua maioria a história do homem branco, hétero e europeu e por conseguinte coisas que tem mais a ver com os seus interesses do que com os nossos.
  Ao expor os diferentes projetos multiculturais  existentes a autora me faz lembrar de algumas discussões desta disciplina, de outras e também de falas não muito felizes de colegas de estudo.Como por exemplo: Porque as escolas normalmente oferecem somente judô ao invés de capoeira? Balé ao invés de danças afro? Percebi que algumas falas como: --- Os alunos de escolas públicas  não sabem nem escrever direito vão vir fazer o que aqui na universidade? Não vão terminar mesmo!--- O nível da Universidade vai cair. Estão embasadas sabendo ou não nestes modelos de projetos multiculturais.
 Por fim,  termos que eu gosto muito de refletir sobre é o respeito e a tolerância, que foram também colocados pela autora. A tolerância para mim é o pior que pode haver, pois, quando você tolera, você ao menos  enxerga o outro, suas peculiaridades. E como você vai respeitar o outro se você ao menos tenta vê-lo?
  


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Avaliação da disciplina

 Final de semestre:

     Quando o Professor Ivan apresentou suas propostas de aula e avaliações no primeiro dia de aula, a minha vontade foi de trocar de professor! Calma, a questão toda é que tenho uma certa dificuldade com questões tecnológicas e fiquei com medo de ficar prejudicada por isso no semestre.
 Mas , eu sou uma pessoa muito insistente , apesar de ter consciência das minha muitas limitações. Não troquei de professor e deixei na mão de Deus! Fiz o que pude.
 Recordo -me de uma das primeiras atividades que era de postar o slide e para isso utilizar o slide share.Passei mais de 5 horas tentando, mas só desliguei o computador quando consegui. kkkk
 Enfim, consegui realizar todas as atividades propostas, me apropriar desta ferramenta que me encantou.O blog absolutamente fará de parte de minha futura prática.Considero que para além dos conteúdos discutidos  o fato de ter aprendido  a usar o blog significa para mim superação.Eu tive  que sair da minha zona de conforto.E isso é ótimo, dá uma  confiança a mais.
As atividades deveriam nos proporcionar isso sempre.Como ensinar aos nossos alunos de forma diferente se só aprendemos de forma  igual  na maioria da vezes?



  

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Aula 11: Entrevistas com crianças que já foram reprovadas.

  O professor Ivan pediu que fizéssemos uma entrevista com algum aluno que tivesse sido reprovado, no entanto, o grupo considerou mais interessante  realizar a entrevista com alunos de realidades diferentes. No caso , um de escola pública e outro de escola particular.
As perguntas feitas foram as seguintes:
1-Quantas vezes você foi reprovado?
2-Por que motivo você acha que isso aconteceu?
3- Como seus pais reagiram?
4- Depois do ocorrido como seus pais passaram a agir?
5-Como você se sentiu?
   

         A primeira entrevista foi feita com  um aluno do 5º  ano de uma escola particular em Duque de Caxias.
As respostas foram estas:
1- Uma vez.
2- Acho que por causa da bagunça e também por  não conseguir entender matemática.
3- Meus pais ficaram decepcionados.
4- Meus pais me incentivaram a estudar mais e começaram a exigir muito de mim.Disseram que iam me colocar em um colégio público caso não passasse na próxima vez.
5- Fiquei triste e com raiva da professora.

          A segunda entrevista foi  feita com uma aluno de escola pública e as respostas foras as seguintes:
2-Porque sou irresponsável.
3- Meus pais ficaram tristes comigo.
5- Me senti muito mal.





terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Dialogando com uma escola pública sobre reprovação.

A realidade de uma escola:
* Ao  perguntarmos sobre  a diminuição do índice do IDEB do ano de 2011(4,1) para em 2013( 3,8) a problemática foi justificada pela troca de professores contratados. Neste contexto uma notícia boa é que não há mais professores contratados na escola proporcionando assim mais chances de se atingir um bom desempenho.
* Sobre a reprovação que só aumenta desde de 2010, são os inúmeros fatores  que podem influenciar neste resultado dentre eles: o fato da própria equipe ser a favor da reprovação, no sentido de que o aluno tem que aprender o mínimo possível para poder ir para a série subsequente;a entrada de alunos que muitas vezes ainda não estão no mesmo ritmo da escola.
* Quanto ao fato do 5º ano da escola  ter taxas melhores de aprendizagens em matemática e português do que o município de Belford- Roxo em geral: 24% em português e 21% em matemática, deve- se a forma diferente em que duas professoras trabalham estas disciplinas.A professora que gosta mais de matemática dá mais tempos desta matéria e a de português a mesma coisa. Sem contar que a equipe utiliza materiais didáticos de programas de outros municípios e também é realizada pesquisas na internet sobre questões que normalmente caem nos grandes sistemas avaliativos.
*No que diz respeito aos índices de abandono é afirmado que  isso se dá por conta do reconhecimento da comunidade pelo trabalho que é realizado na escola. Este índice  de abandono,  só aumentou por conta da criminalidade na região que cresce a cada dia.. A escola realiza várias atividades que contam com a participação da comunidade do entorno, apesar de não realizar uma gestão democrática.
* A recuperação paralela é algo que não acontece, uma política para" inglês ver".
* É importante ressaltar que este ano a escola não contou com o repasse de verbas e que isso dificulta o trabalho.Neste ínterim a sala de  recursos é onde percebe-se mais isto.Que apesar do professor parecer bastante esforçado e dedicado tem suas ações  limitadas por questões financeiras.
* É realizado na escola grupos de estudos para discussões e reflexões dos professores.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Ainda sobre a aula 9


  Continuação da aula 9:
 A segunda atividade do texto é elaborar um pequeno resumo sobre o texto:
"Desigualdades escolares e desigualdades sociais" de Teresa Seabra, que trata do" fracasso escolar" das camadas populares, para nos apoiar nas analises dos dados  de reprovação da escola Albertino Lopes.
 O nosso grupo destacou os seguintes aspectos do texto:

  A teoria mercantilista ainda existente na escola na qual  "quem reprova é o culpado, pois, não se esforçou', coloca os alunos menos desfavorecidos em desvantagem.Uma vez que exige de indivíduos de realidades sociais totalmente diferentes e normalmente desiguais os mesmos resultados daqueles que são favorecidos financeiramente e culturalmente. Sendo as  diferenças culturas entre classes dominadas e dominantes um fator primordial na definição do fracasso ou sucesso escolar. Haja vista que a cultura que a escola valoriza é a da classe dominante.
 Neste ínterim não há como não nos referirmos às políticas públicas compensatórias como as ações afirmativas, que apesar de resolverem a problemática do acesso ainda não foi capaz de resolver a dificuldade na permanência.
 Portanto,  percebe-se que os alunos com famílias pouco escolarizadas sofrem com insucesso escolar.E que embora tenha havido uma democratização de acesso às  séries iniciais  ocorreu um deslocamento das desigualdades para os níveis superiores de ensino.
  Um outro dado interessante que  SEABRA( 2009) coloca é que quanto ás diferenças territoriais dos estudantes é  que se mostra maior a chance de que os alunos que residem longe dos centros urbanos  ou nas periferias  destes  terem menor desempenho do que  os que residem nas zonas  de maior desenvolvimento econômico  e cultural.
 Curiosos e digno de extrema alegria é perceber na abordagem deste estudo que que os alunos  de minorias diferenciadas podem se igualar seus resultados aos dos alunos autoctónes e muitas vezes até superá-los.
 A família e a escola possuem   funções sociais  educacionais e políticas  na medida em que contribuem na formação da criança. As duas são responsáveis por emitirem e construírem o conhecimento cultural da criança, modificando assim as formas de funcionamento psicológico de acordo com o ambiente.Ambas possuem características que são vistas como fundamentais para o processo evolutivo da criança.



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Aula - 8 Reprovação e avaliação mais alguns aspectos.


Essa atividade  refere-se também à temática de reprovação e avaliação, na qual nos foi proposto que destacássemos os pontos mais importantes do video em que Vitor Henrique Paro faz algumas colocações sobre o assunto.
Os trabalhos de PARO são bastante relevantes, portanto quem quiser conhecer mais sobre suas ideias é só clicar:Vitor Henrique Paro .
   PARO destaca que todo mundo associa avaliação à reprovação, e eu acrescento que avaliação também nos remete ao termo  tão temido por nós estudantes: prova.
   Dentre as muitas diferenciações dos termos que explicou, as que mais me chamaram atenção foi a avaliação do produto final e a avaliação do  processo.Considero que o tipo de avaliação  que ainda impera em nossas escolas  é a do produto final , na qual na maioria das vezes como diz PARO há a culpabilização da vítima.Como se tudo dependesse apenas do aluno. Na qual se espera o ano todo para dizer que o aluno está reprovado.
  É interessante pensar que muitas das ideias explicitadas por Faro já vem sendo discutidas e levantadas por nós em sala de aula.Como por exemplo, as problemáticas  que decorrem da reprovação.
  Concordo com o autor ao afirmar que a avaliação do processo, avaliação esta em que há um permanente acompanhamento é muito mais proveitosa em todos os sentidos.
 Curioso é a reflexão que ele  faz ao dizer que no lugar em que mais se fala de avaliação, ela não ocorre: na escola.
   Ainda nesta aula tivemos  as inestimáveis contribuições do mestrando Tiago, que para além de enriquecer a nossa vida profissional, nos proporcionou também crescimento enquanto gente, enquanto ser humano. Fui tocada por suas palavras, principalmente com sua frase: "A gente  nunca sabe qual história está por trás de cada olhar" . Ora , para mim é isso que falta também na escola :  conhecer o alunado, respeitá-lo. Quando lecionava a primeira coisa que eu me propunha fazer era  apaixonar-me por minha turma. A boa relação afetiva coloca-se com algo importante pra mim.
 Ora, como pode-se perceber em FREIRE (2013), O professor nem sempre sabe  ou tem consciência de quanta diferença pode fazer na vida de um aluno.E isso pode ser de forma negativa  ou positiva.

Aula 9- Desigualdades escolares e desigualdades sociais.

   A primeira atividade dessa aula é produzir um pequeno texto  em grupo sobre as imagens postadas no blog.O meu grupo é composto por: Shirley Gama , Jennifer Silveira , Beatriz Guirra, Natália  e Raquel.
   Chegamos a conclusão de que na primeira imagem mostra o quadro desesperador que alunos e professores passam, devido a precarização da educação.Eles estão no mesmo barco, um barco em que falta tudo, mas que em contrapartida ainda há a questão da hierarquia posta entre professores e alunos.
 
    Na segunda tirinha fica explícita a importância que é conferida à prova como único instrumento avaliativo.O que ao nosso ver é inconcebível, pois, é impossível um aluno não avançar em exatamente nada num ano letivo.
      Ainda é possível constatar o que muitas vezes ocorre na escola: o aluno tem dificuldades nos conteúdos, mas estas dificuldades só vão se acumulando, porque nada se faz de forma efetiva.E no final nós já sabemos o resultado: reprovação.
  O vídeo a seguir nos ajudar a pensar um pouco mais sobre as desigualdades escolares:Como ter que ser igual sendo tão diferente?