quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Aula 11: Entrevistas com crianças que já foram reprovadas.

  O professor Ivan pediu que fizéssemos uma entrevista com algum aluno que tivesse sido reprovado, no entanto, o grupo considerou mais interessante  realizar a entrevista com alunos de realidades diferentes. No caso , um de escola pública e outro de escola particular.
As perguntas feitas foram as seguintes:
1-Quantas vezes você foi reprovado?
2-Por que motivo você acha que isso aconteceu?
3- Como seus pais reagiram?
4- Depois do ocorrido como seus pais passaram a agir?
5-Como você se sentiu?
   

         A primeira entrevista foi feita com  um aluno do 5º  ano de uma escola particular em Duque de Caxias.
As respostas foram estas:
1- Uma vez.
2- Acho que por causa da bagunça e também por  não conseguir entender matemática.
3- Meus pais ficaram decepcionados.
4- Meus pais me incentivaram a estudar mais e começaram a exigir muito de mim.Disseram que iam me colocar em um colégio público caso não passasse na próxima vez.
5- Fiquei triste e com raiva da professora.

          A segunda entrevista foi  feita com uma aluno de escola pública e as respostas foras as seguintes:
2-Porque sou irresponsável.
3- Meus pais ficaram tristes comigo.
5- Me senti muito mal.





terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Dialogando com uma escola pública sobre reprovação.

A realidade de uma escola:
* Ao  perguntarmos sobre  a diminuição do índice do IDEB do ano de 2011(4,1) para em 2013( 3,8) a problemática foi justificada pela troca de professores contratados. Neste contexto uma notícia boa é que não há mais professores contratados na escola proporcionando assim mais chances de se atingir um bom desempenho.
* Sobre a reprovação que só aumenta desde de 2010, são os inúmeros fatores  que podem influenciar neste resultado dentre eles: o fato da própria equipe ser a favor da reprovação, no sentido de que o aluno tem que aprender o mínimo possível para poder ir para a série subsequente;a entrada de alunos que muitas vezes ainda não estão no mesmo ritmo da escola.
* Quanto ao fato do 5º ano da escola  ter taxas melhores de aprendizagens em matemática e português do que o município de Belford- Roxo em geral: 24% em português e 21% em matemática, deve- se a forma diferente em que duas professoras trabalham estas disciplinas.A professora que gosta mais de matemática dá mais tempos desta matéria e a de português a mesma coisa. Sem contar que a equipe utiliza materiais didáticos de programas de outros municípios e também é realizada pesquisas na internet sobre questões que normalmente caem nos grandes sistemas avaliativos.
*No que diz respeito aos índices de abandono é afirmado que  isso se dá por conta do reconhecimento da comunidade pelo trabalho que é realizado na escola. Este índice  de abandono,  só aumentou por conta da criminalidade na região que cresce a cada dia.. A escola realiza várias atividades que contam com a participação da comunidade do entorno, apesar de não realizar uma gestão democrática.
* A recuperação paralela é algo que não acontece, uma política para" inglês ver".
* É importante ressaltar que este ano a escola não contou com o repasse de verbas e que isso dificulta o trabalho.Neste ínterim a sala de  recursos é onde percebe-se mais isto.Que apesar do professor parecer bastante esforçado e dedicado tem suas ações  limitadas por questões financeiras.
* É realizado na escola grupos de estudos para discussões e reflexões dos professores.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Ainda sobre a aula 9


  Continuação da aula 9:
 A segunda atividade do texto é elaborar um pequeno resumo sobre o texto:
"Desigualdades escolares e desigualdades sociais" de Teresa Seabra, que trata do" fracasso escolar" das camadas populares, para nos apoiar nas analises dos dados  de reprovação da escola Albertino Lopes.
 O nosso grupo destacou os seguintes aspectos do texto:

  A teoria mercantilista ainda existente na escola na qual  "quem reprova é o culpado, pois, não se esforçou', coloca os alunos menos desfavorecidos em desvantagem.Uma vez que exige de indivíduos de realidades sociais totalmente diferentes e normalmente desiguais os mesmos resultados daqueles que são favorecidos financeiramente e culturalmente. Sendo as  diferenças culturas entre classes dominadas e dominantes um fator primordial na definição do fracasso ou sucesso escolar. Haja vista que a cultura que a escola valoriza é a da classe dominante.
 Neste ínterim não há como não nos referirmos às políticas públicas compensatórias como as ações afirmativas, que apesar de resolverem a problemática do acesso ainda não foi capaz de resolver a dificuldade na permanência.
 Portanto,  percebe-se que os alunos com famílias pouco escolarizadas sofrem com insucesso escolar.E que embora tenha havido uma democratização de acesso às  séries iniciais  ocorreu um deslocamento das desigualdades para os níveis superiores de ensino.
  Um outro dado interessante que  SEABRA( 2009) coloca é que quanto ás diferenças territoriais dos estudantes é  que se mostra maior a chance de que os alunos que residem longe dos centros urbanos  ou nas periferias  destes  terem menor desempenho do que  os que residem nas zonas  de maior desenvolvimento econômico  e cultural.
 Curiosos e digno de extrema alegria é perceber na abordagem deste estudo que que os alunos  de minorias diferenciadas podem se igualar seus resultados aos dos alunos autoctónes e muitas vezes até superá-los.
 A família e a escola possuem   funções sociais  educacionais e políticas  na medida em que contribuem na formação da criança. As duas são responsáveis por emitirem e construírem o conhecimento cultural da criança, modificando assim as formas de funcionamento psicológico de acordo com o ambiente.Ambas possuem características que são vistas como fundamentais para o processo evolutivo da criança.